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O médico gastroenterologista Raul Cutait, afirmou na tarde deste sábado, na saída do Hospital Sírio-Libanês, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu "bem" à notícia de que tinha um câncer na laringe. De acordo com o médico, que não faz parte da equipe que cuida do político, Lula se comporta normalmente no quarto em que descansa após exames.
"Ele está falando, conversando, está bem disposto", disse o médico. Questionado se o tratamento do paciente começaria na próxima segunda-feira, Cutait foi evasivo. "Isso ainda está sendo discutido", declarou.
O câncer de Lula
Após queixa de dores de garganta, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou uma série de exames na noite de 28 de outubro. Na manhã do dia seguinte, foi divulgado boletim médico do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, informando que foi diagnosticado um tumor maligno na laringe, que seria inicialmente tratado por quimioterapia.
O câncer na região da laringe é mais comum entre homens e o de maior incidência na região da cabeça e pescoço. Os principais fatores que potencializam a doença são o tabagismo e o consumo de álcool. Já os sintomas são: dor de garganta, rouquidão, dificuldade de engolir, sensação de "caroço" na garganta e falta de ar.
ROUQUIDÃO
O Instituto Cidadania, que reúne o legado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, informou neste sábado que o ex-chefe do Poder Executivo estava se queixando de dor de garganta e rouquidão, por isso, recorreu a exames no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, por recomendação do médico Roberto Kalil Filho.
Após a análise dos médicos, Lula foi diagnosticado com um tumor na laringe e deverá passar por sessões de quimioterapia, a partir de segunda-feira. Ontem, no entanto, o Instituto havia divulgado que o ex-presidente iria fazer exames de rotina.
Segundo boletim médico divulgado pelo hospital, Lula está bem e deverá realizar o tratamento em caráter ambulatorial. A equipe médica que assiste o ex-presidente é coordenada, além de Roberto Kalil Filho, por Paulo Hoff, Artur Katz, Luiz Paulo Kowalski, Gilberto Castro e Rubens V. de Brito Neto. Ao Terra, um médico da equipe comentou que trata-se de um tumor localizado, ou seja, sem metástase, ou seja, a doença não deve se espalhar pelo corpo.
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