O uso de insulina para pacientes com diabetes mellitus tipo 1 é para o resto da vida, mas nos casos de diabetes tipo 2 - representam 90 % dos casos da doença - a insulinização pode ser necessária - às vezes temporariamente. Mas, quando houver indicação, o tratamento deve ser iniciado sem retardo para evitar prejuízos à saúde do paciente. São muitos os mitos que envolvem o uso do insulina, mas o seu uso correto, associado a mudanças no estilo de vida, são muito importantes para melhoria da qualidade de vida do diabético, já que contribui para prevenir e retardar as complicações da doença, que se manifestam, principalmente, nos pacientes que não controlam os níveis da glicemia.
Esses aspectos foram apresentados na sessão mensal de atualização em diabetes, que o Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (Cedeba), unidade da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza, por meio da Coordenação de Educação em Diabetes e Apoio à Rede (Codar). Este mês, o tema em destaque foi a insulinoterapia. A sessão teve como palestrantes a endocrinologista e professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Iraci Lúcia Oliveira, que apresentou o tema "Esquema de insulinização no Diabetes tipo 2 - Estudo de Casos Clínicos" -, e a enfermeira e coordenadora da Codar/Cedeba, Maria das Graças Velanes, que enfocou "Práticas Seguras para o Preparo e aplicação da Insulina".
Diagnóstico Tardio
Embora no diabetes tipo2, o início do tratamento, na maioria dos casos, seja feito com medicação oral, há situações em que o paciente ao ser diagnosticado já precisa de insulina, como explicou didaticamente a endocrinologista Iraci Lúcia Oliveira. São aqueles identificados como diabéticos com níveis já bastante elevados de glicemia de jejum, associados à perda de peso, urinando muito e com muita fome..
Há situações em que o uso de comprimidos orais é associado a uma dose de insulina à noite. Mas mesmo o paciente que só use medicação oral para o controle do diabetes, necessita de insulina em situações especiais como gestação, cirurgias, infecções graves, tuberculose.
Mas, segundo a especialista, mesmo com os avanços, onde se destacam os análogos da insulina, a mudança no estilo de vida do paciente é fundamental para o controle glicêmico. Além do exercício físico, o paciente precisar seguir o plano alimentar. "De nada vai adiantar usar a melhor insulina, se o paciente continuar bebendo cerveja e refrigerante e abusando no consumo de carboidratos.", pontuou.
Aplicação Correta
O esquema de insulinização definido pelo médico para ter sucesso depende também de "Práticas Seguras para o Preparo e Aplicação da Insulina", tema apresentado pela enfermeira Graça Velanes. Ela mostrou didaticamente como aplicar a insulina, bem como os tipos de agulhas e seringas adequados.
A coordenadora da Codar também analisou os mitos que envolvem o uso da insulina e que contribuem para dificultar a adesão do paciente à insulinoterapia. Insulina engorda; a aplicação dói; a insulina causa hipolicemia. Ela mostrou que o uso correto da insulina associado a mudanças no estilo de vida possibilitam a melhoria da qualidade de vida do paciente com diabetes.
TELESSAUDE/BA
Na sessão deste mês também foi divulgado o trabalho do Telessaude/Bahia que atinge os 417 municípios do estado, tendo como principal objetivo aumentar a resolutividade e fortalecer a atenção básica. A apresentação foi feita nutricionista Juliana Lamounier que mostrou o alcance da importante ferramenta, disponível para todos os profissionais de saúde, que permite ao profissional tirar dúvidas de casos de pacientes, evitando encaminhamentos desnecessários. Também permite a telerregulação e a teleeducação por meio de palestras sobre temas atuais de saúde.
Ascom/Cedeba
Cedeba/sessãomaio
Esses aspectos foram apresentados na sessão mensal de atualização em diabetes, que o Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (Cedeba), unidade da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza, por meio da Coordenação de Educação em Diabetes e Apoio à Rede (Codar). Este mês, o tema em destaque foi a insulinoterapia. A sessão teve como palestrantes a endocrinologista e professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Iraci Lúcia Oliveira, que apresentou o tema "Esquema de insulinização no Diabetes tipo 2 - Estudo de Casos Clínicos" -, e a enfermeira e coordenadora da Codar/Cedeba, Maria das Graças Velanes, que enfocou "Práticas Seguras para o Preparo e aplicação da Insulina".
Diagnóstico Tardio
Embora no diabetes tipo2, o início do tratamento, na maioria dos casos, seja feito com medicação oral, há situações em que o paciente ao ser diagnosticado já precisa de insulina, como explicou didaticamente a endocrinologista Iraci Lúcia Oliveira. São aqueles identificados como diabéticos com níveis já bastante elevados de glicemia de jejum, associados à perda de peso, urinando muito e com muita fome..
Há situações em que o uso de comprimidos orais é associado a uma dose de insulina à noite. Mas mesmo o paciente que só use medicação oral para o controle do diabetes, necessita de insulina em situações especiais como gestação, cirurgias, infecções graves, tuberculose.
Mas, segundo a especialista, mesmo com os avanços, onde se destacam os análogos da insulina, a mudança no estilo de vida do paciente é fundamental para o controle glicêmico. Além do exercício físico, o paciente precisar seguir o plano alimentar. "De nada vai adiantar usar a melhor insulina, se o paciente continuar bebendo cerveja e refrigerante e abusando no consumo de carboidratos.", pontuou.
Aplicação Correta
O esquema de insulinização definido pelo médico para ter sucesso depende também de "Práticas Seguras para o Preparo e Aplicação da Insulina", tema apresentado pela enfermeira Graça Velanes. Ela mostrou didaticamente como aplicar a insulina, bem como os tipos de agulhas e seringas adequados.
A coordenadora da Codar também analisou os mitos que envolvem o uso da insulina e que contribuem para dificultar a adesão do paciente à insulinoterapia. Insulina engorda; a aplicação dói; a insulina causa hipolicemia. Ela mostrou que o uso correto da insulina associado a mudanças no estilo de vida possibilitam a melhoria da qualidade de vida do paciente com diabetes.
TELESSAUDE/BA
Na sessão deste mês também foi divulgado o trabalho do Telessaude/Bahia que atinge os 417 municípios do estado, tendo como principal objetivo aumentar a resolutividade e fortalecer a atenção básica. A apresentação foi feita nutricionista Juliana Lamounier que mostrou o alcance da importante ferramenta, disponível para todos os profissionais de saúde, que permite ao profissional tirar dúvidas de casos de pacientes, evitando encaminhamentos desnecessários. Também permite a telerregulação e a teleeducação por meio de palestras sobre temas atuais de saúde.
Ascom/Cedeba
Cedeba/sessãomaio
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Nunca diga para os outros, aquilo que não gostaria de ouvir