08 maio 2017

Mutirão contra o Aedes no Subúrbio Ferroviário

Com o objetivo de intensificar o combate aos focos e criadouros do Aedes aegypti nos bairros prioritários de Salvador, a Prefeitura realizou nesse sábado (6)  o mutirão de limpeza em São Tomé de Paripe, no Subúrbio Ferroviário.

O ponto de partida foi na Escola Municipal Otaviano Pimenta, ao lado da unidade de saúde do bairro, a partir das 8h. Durante a ação, os moradores das localidades devem colaborar com a iniciativa descartando entulhos e materiais inservíveis que podem ser colocados em frente às casas para recolhimento.

Agentes de combate às endemias também intensificarão a visita casa a casa para identificação e eliminação dos criadouros do inseto, bem como realizarão o trabalho de borrifação de inseticida para diminuir a infestação do vetor na fase adulta, reduzindo assim, o risco de transmissão das doenças. Durante a operação serão percorridas as ruas Fluminense, Juruna, São José, Santa Filomena, Benjamim de Souza, além da Travessa Santa Filomena e a Ladeira de Pedra.

Na segunda (8) e na  terça, a mobilização seguirá para a comunidade de Barragem, também na região do Subúrbio Ferroviário.

Dados - Os primeiros meses de 2017 têm apresentado uma queda acentuada no número de casos confirmados de dengue, zika vírus e chikungunya em Salvador. Os dados apontam para a eficácia das estratégias aplicadas pelo município e com o trabalho realizado pelos agentes de saúde no controle da infestação pelo mosquito Aedes aegypti – que também é responsável pela transmissão do vírus da febre amarela, embora até agora só haja registros em micos e macacos – nos 12 distritos sanitários da capital baiana.

Entre janeiro e abril deste ano, 116 casos de dengue foram confirmados. O número é cinco vezes menor que o do primeiro quadrimestre de 2016, quando 626 pessoas tiveram diagnóstico positivo. Em relação à chikungunya, o registro foi sete vezes menor, com 11 infectados até abril contra 79 no ano anterior. Já o número de pacientes com zika vírus chegou a 15 – menos da metade do que foi computado em 2016, quando 32 pessoas apresentaram sintomas da doença nos meses de janeiro a abril.

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