Foto: Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados
O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), anulou o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele considerou nula a sessão da Câmara que votou o afastamento e determinou que uma nova votação deve ser realizada na Casa. Um ofício já foi encaminhado ao presidente do Senado, Renan Calheiros, solicitando que o processo seja devolvido à Câmara. Ele seria votado no plenário do Senado nesta quarta-feira (11). Maranhão acatou parcialmente um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU). A decisão anulou a sessão da Câmara dos dias 15, 16 e 17 de abril, quando a Casa votou a admissibilidade do processo de afastamento e determinou que uma nova sessão seja realizada "no prazo de 5 sessões contados da data em que o processo for devolvido pelo Senado à Câmara dos Deputados". Maranhão argumenta que os partidos políticos não poderiam ter fechado questão sobre o voto dos parlamentares, pois eles "deveriam votar de acordo com as suas convicções pessoais e livremente". Além disso, os deputados não poderiam anunciar publicamente os seus votos antes da votação e a defesa de Dilma deveria ter falado por último no momento da votação. O presidente interino ainda alega que o resultado deveria ter sido formalizado por resolução, como prevê o Regimento Interno da Câmara.
Bahianotícias
ISSO É UM ABSURDO. VEJA A TENTATIVA DE GOLPE DESSE DESGRAÇADO DO WALDIR MARANHÃO, Preclusão Consumativa - a perda da possibilidade de certo sujeito praticar determinado ato no processo, em decorrência da circunstância de haver ele praticado um ato anterior que esgotou os efeitos do ato que ele quer pratica.
ResponderExcluir367 deputados votaram ! Está encerrada a etapa na Camara. Não há como voltar atrás!
Waldir Maranhão tomou uma decisão monocrática, num dia de plenário vazio.
Maranhão deve perder sua cadeira mais rápido do que imagina.