A relação entre o governo e os movimentos sindicais, abalada após as greves da Polícia Militar e dos professores, será uma das heranças que a candidata ao governo do estado, Lídice da Mata, terá que administrar, caso vença a eleição de outubro. Para a socialista, que foi sabatinada por servidores públicos na tarde de segunda-feira (4), o primeiro passo é repactuar essa relação.
"Primeiro que não podemos fazer transformação da máquina sem a valorização dos funcionários. Também precisamos compreender que viemos de uma crise com um dos principais setores do estado. Isso vai exigir uma repactuação nas relações no sentido de recolocar o diálogo como ferramenta de instrução", declarou Lídice.
Porém, a candidata admite que, enquanto fez parte da base do governo Wagner, não contribuiu nas negociações com as categorias. "Cabe ao governador fazer isso e determinar o interlocutor. Em nenhum momento ele me chamou para fazer isso. Enquanto prefeita [de Salvador] comandei esse diálogo", explica.
Fonte: Bocão News
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