Não adiantou a determinação do Partido dos Trabalhadores e parte da bancada da oposição votou a favor do projeto de lei que desafeta e aliena terrenos e imóveis públicos. Dos 41 vereadores, apenas seis votaram contra a matéria. Com a retirada de cinco terrenos polêmicos, 57 serão agora alienados. De acordo com a prefeitura, nos locais serão construídos equipamentos públicos, como hospitais e creches.
Oposição e governistas entraram em acordo antes da votação que iniciou na tarde desta terça-feira (26). Mais cedo, o líder da oposição, Gilmar Santiago (PT), tentava fazer com que seus correligionários votassem de acordo com a determinação do partido. Sem sucesso. O presidente municipal, Edson Valadares, afirmou que a legenda pode punir os edis contrários.
A tarde foi de tensão para os opositores. Interessados em alguns terrenos específicos, os vereadores Arnando Lessa (PT) e Moises Rocha (PT) tentavam negociar a retirada de dois terrenos utilizados pelos sindicatos dos Servidores da Câmara Municipal e dos Petroleiros.
Os vereadores apresentaram sete emendas das quais foram acatadas a retirada da Praça Wilson Lins, na Pituba, um terreno na Avenida Garibaldi e outra área próxima ao Itaigara. Com o acordo ainda foram definidos um cinturão verde em terrenos do Alphaville e a doação de 30% de um terreno pra construção de um conjunto habitacional para servidores da Câmara. O projeto original encaminhado à Casa em maio deste ano, e foi debatido em 10 sessões. Após o prazo findar, determinado pelo regimento interno da Câmara, os vereadores foram obrigados a votar a matéria.
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