Nesta sexta-feira, 16, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reunira-se-á, em Salvador, com prefeitos baianos para avaliar a situação da dengue no Estado. Encontrará um cenário em que, das 417 cidades, 92 estão classificadas com risco “muito alto” de epidemia, e 106, com “alto risco”. Apesar disso, só 50% das cidades fizeram todas as visitas previstas a imóveis, para combater criadouros do mosquito, vetor da doença. Segundo a coordenadora de vigilância epidemiológica da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), Jesuína Castro, a capital não está entre elas. O Ministério da Saúde (MS) recomenda que as prefeituras promovam, pelo menos, seis ciclos de visitação dos agentes. Cada domicílio deve receber uma visita a cada 60 dias. “Há muitos motivos para não priorizar as visitas, como mudanças de secretários e falta de seleção de agentes. Mas nada justifica, há outras formas de contratação”, avaliou Jesuína. A coordenadora municipal de combate à dengue, Eliaci Costa, garante que as visitas são realizadas a cada 40 dias em Salvador, mas dados da Sesab indicam que, em 2010, até novembro, o município se comprometeu em fazer aproximadamente 6,7 milhões de visitas, e só realizou 50,28% delas – cerca de 3,4 milhões.
Fonte: A Tarde.
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