
A Associação dos Agentes Comunitários e de Endemias de Salvador (Aaces) lamenta profundamente o ocorrido e solidariza-se com os profissionais da saúde feitos reféns, sobretudo com os agentes de saúde. A entidade ainda denuncia que os servidores que atuam em unidades de saúde, frequentemente, tornam-se alvo de atitudes truculentas ou que atentem contra sua vida, seja por parte de quem utiliza os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), seja por ações de bandidos, como a ocorrida ontem. "Acreditamos que o poder público deva adotar estratégias de segurança preventiva, de modo que elimine ou amenize situações violentas contra os trabalhadores das unidades de saúde", desabafou Enádio, presidente da Aaces.
Infelizmente, as políticas públicas para coibirem essa situação são tímidas ou mesmo inexistentes. O problema só ganha notoriedade quando ocorre alguma tragédia, mas nada de efetivo é providenciado. Há aqueles que apontam a violência como escala nacional para justificar a ocorrência das dificuldades enfrentadas pelos centros e unidades de saúde. Tal atitude não tem procedimento. A ocorrência de violência que vitima os profissionais de saúde pode ( e deve) ser reduzida a partir de aparato de segurança efetivo nesses locais. Pouca ou nenhuma resistência encontram bandidos e usuários agressores do SUS para agredir os servidores.
Há tempos que a Aaces aponta essa problemática aos gestores e, agora, irá intensificar as reivindicações, de modo que os agentes de saúde deixem de ser um trabalhador vulnerável às atitudes violentas no local onde exercem suas atividades. "Mais uma vez, nos solidarizamos com os agentes e nos colocamos à disposição", afirmou Cléber Bispo, diretor da Aaces.
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