Na última sexta-feira (22), na sede da Força Sindical Bahia, em Salvador, a comissão de mulheres trabalhadoras baianas da Central reuniu-se para participar de uma das etapas da preparação para as Conferências de Políticas para as Mulheres (Municipal, Estadual e Federal). As mulheres buscaram o empoderamento através do conhecimento e luta para terem mais direitos, participação e poder.
Foram discutidos quatro eixos durante a oficina: Contribuição dos Conselhos dos Direitos da Mulher e dos movimentos feministas e de mulheres para a efetivação da igualdade de direitos e oportunidades para as mulheres em sua diversidade e especificidades: avanços e desafios; Estruturas institucionais e políticas públicas desenvolvidas para mulheres no âmbito municipal, estadual e federal: avanços e desafios; Sistema político com participação das mulheres e igualdade: recomendações; Sistema Nacional de Políticas para as Mulheres: subsídios e recomendações.
Nair Goulart, presidente da Força Sindical Bahia e militante do movimento feminista, afirmou que se sentia privilegiada ao perceber o empoderamento das trabalhadoras. “A nossa participação na sociedade enfrenta muitos desafios e essas oficinas servem como base para podermos superar as dificuldades, como o acesso a cargos de chefia e de equiparação salarial com homens que ocupam os mesmos cargos”. Nair ainda afirmou que é preciso ter o compromisso com a questão de gênero, raça e etnia, pois só assim conseguiremos alcançar as transformações necessárias para a igualdade de oportunidades dentro da sociedade e nos espaços de poder.
Ruth Monteiro, Secretária Nacional dos Direitos Humanos da Força Sindical, também participou da oficina. Para a Secretária, a luta para elevar a participação das mulheres nos espaços de poder não tem um fim. “A cada passo, conquista, a gente vai melhorando pouco a pouco. Ainda não conseguimos alcançar o que queremos. Aumentamos a nossa participação popular nos conselhos, mas ainda temos muito o que crescer nesses espaços. Queremos um estado social, um estado para a cidadania”, disse.
Todas puderem acompanhar a apresentação de um estudo, divulgado pelo Dieese, da participação das mulheres no mercado de trabalho. Embora a diferença entre homens e mulheres esteja reduzindo ao longo dos anos, ainda persiste uma dissonância na representatividade da População em Idade Ativa.
Fonte: Ascom Força Sindical BA
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