Colegas, nunca vimos uma campanha de
pessoas frustradas com a verdade, fazendo uso de tantas mentiras para atingir
a nossa entidade AACES.
Lutamos pelo Piso Nacional mesmo antes dele ser aprovado: participamos ativamente de muitas lutas em Brasília e foram muitas as viagens arriscando nossas vidas. No entanto, agora pessoas infectadas de inveja e de leviandades ficam tentando manchar uma história de compromisso, por exemplo, podemos citar o concurso, no qual a entidade que encabeça essa greve disse que não podia fazer nada e afirmou: “ Concurso é assim, uns passam e outros perdem". Quem se lembra disso? Se alguém esqueceu, nós não esquecemos até porque se não fosse um grupo liderado pelo nosso presidente Enádio, 1.185 agentes de combate às endemias ficariam de fora. O mesmo ocorreu na mudança de regime, eles disseram que ser celetista era melhor, mas a AACES discordou e puxou o movimento. Só após a essa atitude que resolveram entrar no movimento, vindo a reboque. Graças a essa luta, hoje, somos estatutários. Vale ressaltar ainda que foram também contra o horário ininterrupto, alegando que perderíamos o auxílio alimentação. No entanto, o resultado da nossa mobilização é que trabalhamos atualmente até às 13h30min, sem registrar horário nos FADs 1 e 3.
Realmente nosso presidente, por
fazer parte da Força Sindical no Estado da Bahia, pode lutar em qualquer um dos
417 municípios para que o Piso Nacional seja implantado.
Sabemos que alguns gestores resolveram pagar o piso, mesmo sem receber a Assistência Financeira Complementar da União a exemplo de Maragojipe, Itaparica e Simões Filho. Infelizmente, em Salvador e Vera Cruz não obtivemos êxito.
Ingressamos com uma ação no Ministério
Público Federal (MPF) para que a Prefeitura de Salvador cumprisse a Lei
12.994, mas perdemos porque a gestão utilizou a própria Lei contra nós.
Isso porque o art. 9o. afirma da necessidade do repasse federal (AFC) para que
os municípios paguem o piso. Ou seja, enquanto o repasse não estiver
regularizado, a gestão não cumpre a Lei .
Entre os cinco municípios que
foram acompanhados de perto por nós, apenas três pagam, e dois
infelizmente não pagam. Por isso, para esses gestores que usam a Lei para
não pagar, temos que recorrer à UNIÃO para cumprir a sua parte.
Considerando que um dirigente dessa
entidade que está em greve faz parte do Grupo de Trabalho (GT), não
entendemos por que negligenciou a informação de que Salvador teria apenas
1.020 ACEs contemplados com a Assistência Financeira Complementar (AFC).
Portanto, não somos irresponsáveis para
conduzir a categoria num caminho sem respaldo legal, porque nunca na nossa
historia sindical fizemos greve ou movimento paredista no qual os
trabalhadores, que já ganham pouco, tivessem prejuízos financeiros.
Cuidado
com os falsos líderes que só sabem mentir e fazerem montagens. Ele não tem
responsabilidade e, quando alguma coisa dá errado, culpa os outros.
Portanto, é irresponsável e não tem coragem de assumir nada.
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E tenham cuidado com falsos líderes que
gostam de fazer montagens para ridicularizar, humilhar e expor os colegas,
demonstrando total covardia, incitando à violência, jogando um colega
contra o outro. O agravante disso tudo é que o indivíduo que induziu
os trabalhadores a participarem da greve não teve um real sequer descontado.
Isso foi comprovado com o seu contracheque que chegou ao nosso
conhecimento através das redes sociais. Questionado sobre o
episódio, se esquiva e não apresenta provas de que o
contracheque é falso ou não. Desse modo, trata-se de lobo em pele de
ovelha.
Fiquemos atentos, pois, ao final dessa greve - se as coisas derem erradas - vai dizer que não fazia parte da liderança, jogando todo ônus no colo do sindicato. Mas todos sabem que é um dos fomentadores desse movimento paredista.
Portanto, colegas, tenham cuidado!
Podemos até ser vaiados dizendo a verdade, porém é melhor do que sermos
aplaudidos afirmando mentiras e, no final desta greve, cada um vai fazer sua
avaliação e ver quem era leviano. Entretanto, tenham certeza de que
assim que esses municípios - inclusive Salvador - receberem o dinheiro
complementar, vamos obrigá-los a pagar, desta vez com base legal.
Direção da AACES
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