Os agentes de endemias iniciaram na ultima quarta-feira, 24, a Ação do Chaveiro, que combate focos do aedes aegypti em Salvador. A operação começou na rua Almirante Ernesto, na Pituba, com o objetivo de fiscalizar imóveis que estejam fechados ou abandonados para detectar possíveis criadouros e focos do mosquito transmissor de doenças.
O bairro foi escolhido pelo número de casos notificados. "A Pituba foi escolhida pelo índice de infestação e números de casos notificados de arboviroses. Escolhemos algumas moradias para fazer a ação do chaveiro seguindo alguns critérios”, diz a coordenadora do Programa de Controle de Arboviroses, Isolina Miguez.
A ação, realizada pelo Centro de Controle de Zoonoses, tem este nome porque um chaveiro é usado para abrir o imóvel. Uma lei federal autoriza a entrada dos agentes de endemia em local privado.
“O amparo legal que nos foi dado indica que a gente vá três vezes em horários diferentes a um local e, se não conseguir entrar, pode fazer a ação”, declara Isolina Miguez.
Após o chaveiro abrir a porta, os guardas municipais fazem uma varredura de segurança no local. Após isso, os agentes são liberados. "A gente tenta entrar em contato com o dono do imóvel para ele marcar um dia para fazer o trabalho. Se o agente não conseguir entrar, esse imóvel deixa de ser visitado, fica sem a inspeção. Com área externa, chuva, as pessoas começam a jogar lixo. O último recurso é o chaveiro", afirmou a supervisora de campo e agente de endemias, Ana Rita.
O último Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) mostra que os depósitos preferenciais do mosquito são em vasos e pratos de plantas, bebedouros de animais e caixas d'água.
Sobre o trabalho de combate, Ana Rita afirma que são feitas inspeções para eliminar o foco. “Primeiro fazemos a inspeção, eliminamos este foco, coletamos para o laboratório fazer a análise e fazemos o tratamento em alguns depósitos”.
Os próximos bairros visitados vão ser o Rio Vermelho, a Boca do Rio, a Barra, o Costa Azul e o Stiep.
Fonte: Atarde
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