Uma doença que atinge os gatos e pode ser transmitida aos humanos tem deixado em alerta as autoridades de saúde, um tipo de micose profunda que provoca graves lesões na pele, potencialmente fatais no gato, quando não tratadas em tempo hábil.
A contaminação ocorre através do contato das garras do animal com material orgânico em decomposição contaminado, como cascas de árvores, palhas, farpas, espinhos e o solo. Com o fungo instalado, o gato transmite a doença aos humanos através de arranhões, mordidas e contato direto com a pele lesionada.
“É muito importante observar se o gato está com feridas abertas, principalmente no rosto (focinho) e nos membros. Se isso for identificado, é importante levá-lo imediatamente ao veterinário. A maior dificuldade para a cura do animal é quando os donos atentam para o problema num estágio já avançado”, salienta.
Uma das formas mais eficazes de prevenção é a castração do felino, para que eles não saiam de casa, diminuindo as brigas e disputa de território, que é o momento em que um gato infectado transmite aos demais. A doença tem tratamento e cura, o segredo é diagnóstico precoce”,
Nos animais, em casos mais avançados da doença, surgem puses nas feridas, que costumam progredir para o resto do corpo, sem cicatrização. A perda de apetite, apatia, emagrecimento, espirros e secreção nasal também são manifestações da doença.
Nos seres humanos, a manifestação começa com um pequeno caroço vermelho, que pode virar uma ferida. Geralmente, aparecem nas mãos, nos braços, nas pernas ou no rosto, às vezes formando uma fileira de pequenos nódulos ou feridas. Também podem aparecer dores nas articulações e febre.
“Nós orientamos à população para que não solte os animais doentes em qualquer lugar. Não matem o animal e enterrem no solo. Os agentes de Combate as Endemias junto com técnicos do C.C.Z da Secretaria de Saúde realizam atendimento a esses casos.
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