Na cidade de Salvador,os postos de saúde dos bairros de Pirajá, Marechal Rondon e São Caetano encontram-se em situações precárias. O cenário é de funcionários chateados, população indignada e, atendimento que é bom, não se vê.
Saiba mais sobre o assunto No bairro de Pirajá, uma das funcionárias do posto de emergência que se encontrava no local informou que não tem ortopedista. “Nem todos os médicos trabalham, o posto está totalmente abandonado”. Outro problema destacado por ela foi a presença de ratos enormes. “O banheiro está sem condições. Foram os próprios trabalhadores que reformaram”, afirmou.
Para a população que esperava para ser atendida, encontrou um centro de saúde totalmente abandonado. “Tem dias que não tem vacina, não tem pediatra, dentista sem material e ultra sonografia não funciona”, informou uma mulher no local que não quis se indentificar.
O maior prejudicado com tudo isso são os moradores do bairro, que tem que se deslocar para outra localidade na tentativa de receberem atendimento.Em Marechal Rondon, filas enormes e demora no atendimento. Mulheres, crianças, idosos, esperando, muitas vezes, em pé. Segundo uma senhora que se encontrava no local, e não quis se identificar, “a situação é precária, piores das piores, hoje até que tá bom”.
Em São Caetano, o posto encontrava-se vazio. De acordo com uma paciente que aguardava “atendimento”, ela estava no local pelo segundo dia seguido, já que na noite anterior passou para ser atendida, pois apresentava problema de pressão. Mas voltou para casa na mesma situação, por falta de médicos. Funcionários do local também mostraram sua indignação, reclamando que não “trabalham” por falta de pagamento, que desde novembro não vêem a cor do dinheiro, nem o décimo terceiro.
A coordenação foi procurada e Adriana, coordenadora administrativa, informou que “o atendimento estava normal até ontem. O médico que se encontra dobrou, já tem 24horas trabalhando”. A população pede socorro para que os postos tenham melhores condições e proporcionem um atendimento com qualidade.
Fonte: Consulado Social
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