31 janeiro 2018

Doenças transmitidas pelo Aedes causaram prejuízo de mais de R$ 2 bilhões em 2016


Foto: Fiocruz

O avanço pelo Brasil de três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti em 2016 causou ao País um prejuízo de pelo menos R$ 2,3 bilhões - um impacto de 2% no Produto Interno Bruto (PIB). Juntas, dengue, zika e chikungunya somaram naquele ano cerca de 2 milhões de casos, um drama para a saúde pública que trouxe junto prejuízos econômicos. É o que aponta um estudo feito pela consultoria Sense Company, que faz análises econômicas para empresas farmacêuticas e realizou este trabalho sob encomenda da Oxitec, produtora de Aedes transgênicos. O trabalho levou em conta os custos de combate ao mosquito (por repasse de recursos federais para larvicidas e inseticidas, por exemplo), os custos médicos para diagnóstico e tratamento das doenças e os custos indiretos, pela falta ao trabalho por causa da doença e consequente perda da produtividade. O valor é considerado pelos próprios autores como conservador, uma vez que não levou em conta prejuízos de longo prazo com a microcefalia e outras doenças neurológicas, por exemplo, nem com a morte de alguns pacientes. "Representa o mínimo impacto que as doenças tiveram em 2016. É daí para cima", afirma Vanessa Teich, professora do Insper, fundadora da Sense Company e líder do estudo. "Se pensarmos que significa 2% do PIB, é um custo relevante de doenças que poderiam ser evitadas. É um gasto importante que poderia ser investido em outros fins, em outras áreas de saúde mesmo", defende. O combate ao vetor representou a maior fatia dos custos - 64,6%. Custos médicos diretos responderam por 16% do total e os indiretos, por 19%. Os resultados, divulgados nesta terça-feira, 30, serão publicados no Jornal Brasileiro de Economia da Saúde. Segundo Vanessa, os dados refletem ainda um outro complicador - os gastos não têm efeito de longo prazo, de modo a assegurar o País contra novos surtos das doenças. Foram todos emergenciais. "Não vimos nenhum custo estrutural, que pudesse ser categorizado como investimento. São gastos em larvicidas, nos agentes de combate às endemias. Houve investimento em criar os centros de reabilitação para quem teve complicações de zika. Mas ainda terá de ter manutenção. É tudo para ações emergenciais", explica. O trabalho considerou também os gastos por Estados. Minas Gerais foi o campeão, com perdas de R$ 323.937.946, seguido de São Paulo, com R$ 255.470.166. O Nordeste, região mais afetada pela zika, somou R$ 761 milhões. "O impacto para cada lugar tem a ver com a ocorrência total de casos e também com a composição de casos, se de dengue, chikungunya ou de zika. Em 2016, em Minas foram notificados 528 mil casos só de dengue. Houve uma discrepância ali. Já o Nordeste apareceu com uma perda não tão alta, porque o custo tratamento agudo do zika não é dos mais caros e não conseguimos fazer uma estimativa de gastos futuros com a microcefalia. Se a gente incluísse os custos dessas complicações, certamente o peso desses Estados aumentaria também", afirma Vanessa.
Fonte: Bahia Noticias

30 janeiro 2018

AACES: Atenção relembrando quem faz aniversário este mês tem até o ultimo dia util para fazer o recadastramento

Para os Servidores e empregados públicos em atividade, o Recadastramento Obrigatório será realizado exclusivamente pelo site www.recadastramento.salvador.ba.gov.br, durante todo o mês do seu aniversário. Caso haja alguma divergência nos dados, o servidor publico deve se dirigir ao Setor de Gestão de Pessoas (Segep) da secretaria ou do órgão onde trabalha. Já os aposentados e pensionistas deverão comparecer á Diretoria de Previdência, na Avenida Joana Angelica, nº 39 Edf. José Rocha, em Nazaré, também no mês do aniversario. O beneficiário irá receber em casa todas as instruções sobre a documentação que vai precisar apresentar durante o período do recadastramento Obrigatório. Vale ressaltar que serão adotados procedimentos especiais para os servidores aposentados e pensionistas que tiverem restrições de locomoção, que estejam com problemas de saúde ou possuam idade superior a 60 anos

AACES: Como anda o PCV dos agentes de saúde?



Depois de muitas idas e vindas na SEMGE e SMS cobrando a publicação da portaria 
para execução de estudos visando a elaboração do Plano de Cargos e Vencimentos dos Agentes de Combate as Endemias e Agentes Comunitário de Saúde, finalmente saiu no dia  23/11/2017  no diário oficial do município, só que para nossa revolta dois meses depois sequer a gestão convocou a primeira reunião para apresentar o que seria o esqueleto do PCV, estamos cobrando intensamente, mas parece que para nossa categoria a gestão vira as costas, para exemplificar, a GUARDA MUNICIPAL que teve seu PCV em 2014, planão com a LEI 8.629/2014 agora luta pelo Plano de Cargos específicos.


Acreditamos e entendemos que é legitima a luta da classe, e a GUARDA MUNICIPAL deve realmente buscar sempre o melhor, agora a gestão também precisa debruçar e cumprir o que prometeu no ano de 2017, que foi apresentar para os ACS e ACE uma proposta de um PCV especifico para nossa categoria, para avaliarmos e apresentar a categoria, só que até agora NADA, apenas desculpas esfarrapadas, atenção Prefeito ACM Neto e secretários, respeitem a nossa classe, não queira empurrar o PCV para a data base que é Maio, a AACES está em alerta, e discutindo com a base sobre essa falta de respeito com quem promove diariamente a saúde na capital baiana.

Ministério quer formar 250 mil agentes comunitários em técnicos de enfermagem


O Ministério da Saúde vai financiar a abertura de 250 mil vagas em todo o país para a qualificação de agentes comunitários de saúde e de combate à endemia como técnicos de enfermagem. De acordo com a pasta, a medida integra a nova Política Nacional de Atenção Básica, que amplia a atribuição desses profissionais no intuito de tornar mais efetivos os atendimentos feitos em domicílio.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, destacou que serão investidos R$ 1,25 bilhão na formação dos agentes, que terão o curso disponibilizado gratuitamente, sem a cobrança de taxas, mensalidades ou outras contribuições relativas à prestação do serviço. “Para que todos possam estar habilitados para resolver os problemas da população na visita”, disse, em entrevista coletiva.
Ainda segundo a pasta, o curso será ofertado por instituições de ensino públicas e privadas habilitadas pelo Ministério da Educação e que poderão se credenciar ao Programa de Formação Técnica para Agentes de Saúde após a publicação do edital, prevista para amanhã (24). Para participar, as instituições precisam se credenciar previamenta pela internet e indicar o número de vagas de vagas possíveis de serem atendidas, por município e por semestre.
Os agentes terão o prazo de dois anos (1.800 horas/aula) para concluir a formação. Após a qualificação, os profissionais estarão habilitados, por exemplo, a fazer curativos em domicílio e a medir a pressão e a glicemia de pacientes. Atualmente, a estimativa do governo federal é que até 30% dos agentes que trabalham no Sistema Único de Saúde (SUS) já têm a formação em técnico de enfermagem.
Mais recursos
O ministério anunciou ainda a liberação de R$ 547,3 milhões para a ampliação dos serviços de atenção básica, principal porta de entrada do SUS. Desse total, R$ 311,3 milhões serão incorporados ao Piso da Atenção Básica Fixo com base na atualização da população dos municípios.
A última atualização, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, havia sido feita em 2013 e, desde então, o valor anual repassado para custeio de ações e serviços na atenção básica era de R$ 4,8 bilhões. A partir de 2018, com o novo incremento, o recurso passa a ser de R$ 5,1 bilhões.
O restante do valor, R$ 236,01 milhões, diz respeito ao credenciamento/habilitação de novos serviços. Ao todo, 886 municípios serão beneficiados por meio da contratação de 1.967 agentes comunitários de saúde; 616 equipes de saúde da família; 746 equipes de saúde bucal; 312 núcleos de apoio à saúde da família; 33 unidades odontológicas móveis; sete equipes de consultórios nas ruas; 30 equipes de saúde prisional; e 446 equipes de academia da saúde.

11 janeiro 2018

Com desconto em seus contracheques, servidores deixam de ser atendidos pela Hap Vida

Outra vez a Hap Vida e a prefeitura vem atrapalhando a vida nos cuidados da saúde dos agentes de saúde, mesmo descontando no contra cheque no sistema manda procurar o RH mas a direção da AACES já fez contato com o secretário da Semge denunciando esse descaso, e estamos cobrando a solução imediatamente.
Mas orientamos aos colegas que tenha procedimentos e consultas marcadas que vão e exija mostrando o contra cheque descontado na administração.









Direção da AACES